Lei obriga utilização de Energia Solar em São Paulo
Que o atual prefeito de São Paulo Gilberto Kassab gosta de leis polêmicas todo mundo já sabe. Pois é, agora vem mais uma, que embora seja polêmica, procura trazer benefícios para o futuro.
Segundo a nova Lei nº 14.459 de 3 de julho, todos os futuros condomínios que possuirem 3 ou mais banheiros precisarão ter painéis solares para esquentar a água. Prédios comerciais com vestiários ou banheiros (hotéis, academias, etc) que forem construidos daqui pra frente também deverão seguir a mesma lei.
Só que eu fico pensando: Para uma única casa conseguir aquecer toda a água dos chuveiros/torneira, é necessário “forrar” todo o teto com painéis solares. Imagine um prédio que costuma ter uma área 5 vezes maior que uma casa aquecer água para um número 100x maior de pessoas…
Será que os próximos prédios serão forrados nas laterais com painéis solares?
PS: Parece viagem o que eu escrevi acima? Que tal olhar essas fotos:
Hong Kong Science Park – Vidros Solares
Fonte: Digital Drops
Solar Ark da Sanyo
Fonte: Digital Drops
Fonte da notícia: Site da Prefeitura de São Paulo
Cumpre ressaltar que a Lei é de autoria do vereador Attila Russomanno, conforme Diário Oficial de 04 de julho de 2007.
Assessoria
3396-4390
Gostaria de corrigir sua informação. Para uma casa única não é necessário forrar todo o telhado. Em geral 1 ou 2 metros quadrados são mais do que suficientes. E os exemplos utilizados não se enquadram bem em relação a matéria. Há exemplos mais próprios.
obrigado pela atenção.
henrique
Sim, para aquecer água para uma casa basta só isso mesmo, mas para um prédio inteiro, fica dificil arranjar espaço, ainda mais se o prédio tiver uma “cobertura”.
Valeu pelo toque
A título de esclarecimento, gostaria de comentar os seguintes pontos:
Para aquecer 100L de água por energia solar direta é necessário 1,00 m2 de placa coletora solar (regra geral). Assim, o comentário divulgado não corresponde à realidade e presta um ‘desserviço’ à utilização de um bem renovável que não produz impacto ambiental, muito pelo contrário…Se não sabem, para uma edificação receber um selo de certificação verde esse requisito é condição ‘sine qua non’!!
Em relação a um prédio, vale buscar os inúmeros exemplos que a cidade de Belo Horizonte vem propiciando ao Brasil e ao mundo, onde há décadas, prédios residenciais de todos os padrões utilizam esse eficiente recurso. Mesmo no caso de prédios que tenham apartamentos de cobertura, há formas criativas que o projeto arquitetônico pode lançar mão, além do uso de sistemas de aquecimento solar mais eficientes, conciliando as necessidades.
No entanto, vale ressaltar que a indústria da construção, como a atividade de maior impacto sobre o planeta, precisa reavaliar as suas prioridades e considerar que a redução de um apartamento de cobertura é extremamente menos importante do que o benefício coletivo obtido pela substituição da fonte de aquecimento atual pela renovável.
Para informações mais precisas sobre aquecimento de água por energia solar, sugiro acessar o site http://www.cidadadessolares.org.br da ABRAVA.
Por outro lado, o sistema fotovoltáico transforma energia solar em elétrica e já vem sendo utilizado de forma integrada em fachadas de edificações do mundo para gerar energia…Alguns edifícios hoje já vendem o excedente para as distribuídoras de energia. As fotos apresentadas acima correspondem a painéis fotovoltáicos.
“O museu Solar Ark (foto acima) foi construído para servir de showcase das células solares da Sanyo. O prédio também funciona totalmente a energia solar, e é capaz de gerar mais energia solar do que qualquer outra fonte no mundo.” [Fonte: Digital Drops site]
“O HK Science Park (foto acima) utiliza painéis fotovoltaicos para gerar energia que reduzem o consumo de recursos naturais e as emissões para a atmosfera, economizando cerca de 250MWh de eletricidade de seu consumo anual de energia.” [Fonte: HK Science Park site]
Espero ter contribuído para suscitar um maior aprofundamento da questão.
Atenciosamente,
Tereza
Já está na hora mesmo de ser aprovada leis que pensam no bem estar do mundo e esquecermos dos cidadão um pouco.
Essa lei será ótima, não vejo problema nenhum em conseguir espaço para colocar as placas de silicio, lugar é facil. O mais complicado vai ser é, que para fabricação da mesma, a uma grande poluição. Fica se a pergunta, preservar energia? que assim preserva varias coisas, ou puluir o ambiente com a fabricação dela?
A produção de uma Placa de Silício de 8 polegadas gasta em média:
121,92 cm Cúbicos de gases pesados
11,36 litros de água que fica contaminada após a utilização
10 quilogramas de substâncias químicas
883 centímetros cúbicos de gases venenosos
3,35 quilogramas de dejetos venenosos
11,35 litros de agua desionizada
Se uma fábrica produzir 5000 placas de silício (baixa média semanal), a quantidade de elementos usados seria em torno de:
35 bilhões de metros cúbicos de gases pesados
390 bilhões de litros de água que fica contaminada após a utilização
271 mil toneladas de produtos químicos
240,5 mil kilômetros cúbicos de gases venenosos
314 bilhões de litros de água desionizada
É isso ai, mais acho uma ótima iniciativa essa lei, já que tem um monte de leis pq não fazer uma que pode sim melhorar nosso ambiente.
Essa é uma tendência global e a próxima da fila é a energia solar fotovoltaica – que gera energia elétrica em vez de calor….
Se procurarmos um pouco no Google, já encontramos gente vendendo módulos solares e geradores eólicos.
O site da Minha Casa Solar de um pessoal de Belo Horizonte é um bom exemplo, lá tem bastante informação sobre a energia solar fotovoltaica, aplicações mais comuns e produtos.
É o governo federal querendo abafar os carros eletricos e a energia solar e o prefeito Kassab indo na contra-mão.