Lan house é condenada por não cadastrar usuário

Até hoje eu já fui em umas 20 lan houses, e acredite se quiser, somente uma pediu documento para fazer cadastro. Todas as outras vezes simplesmente sentei, usei o computador e fui embora.

Isso me fez pensar em 2 coisas: 1º que essas lan houses que não fazem cadastro não deve tomar o menor cuidado com a segurança, então jamais entre em qualquer coisa que peça senha. Ou em casos de extrema necessidade, troque a senha assim que chegar em casa.

Mas a que me encucou mais foi o diabinho na minha cabeça falando “imagina só se eu quisesse distribuir um vírus ou colocar um phishing no ar? Para que eu vou ficar entrando em um monte de proxys anônimos para tentar esconder a minha identidade? É só ir em uma lan house dessas e pronto!”

Pois é! Para a alegria geral da internet, enfim a justiça resolveu multar uma lan house por não ter feito um cadastro. A policia investigava um caso e acabou chegando ao IP de onde foi alugado o computador. Como o locatário não cadastrou que usou aquela máquina naquela determinada hora, acabou sendo acusada pelo crime do cliente

Para maiores detalhes, acessem esse ótimo e completo post do Marcelo Leonardi – Matéria O Estado de S. Paulo – Lan house é condenada por crime de cliente. Lá tem os links para outros comentários dele a respeito do mesmo problema.

Você sabe quais são os 3 pontos de apoio de uma Universidade?

Recentemente o Edney (Interney Blogs) convocou os blogueiros (e porque não os podcasters) para participar da Blogagem Inédita. Como recentemente eu estava conversando com o ele sobre Extensão Universitária, resolvi escrever sobre isso e outras coisas mais.

Eu sempre fui uma criança extremamente curiosa. E por sorte meus pais sempre tentaram responder as minhas perguntas, exceto duas: “qual a diferença entre motel e hotel?” e “qual a diferença de faculdade e universidade?”. A primeira talvez porque eles ficavam sem graça, mas a segunda é porque eles não sabiam mesmo.

(Ensino – Curso de coleta e manutenção de material biológico – Licenciatura Bio- foto: Jonny Ken Itaya)

Existem diversas respostas para diferenciar uma Faculdade de uma Universidade, desde respostas simples como “Faculdade ministra cursos na mesma área, já a Universidade dá curso em diversas áreas” até respostas mais “politicas” como “Universidades gozam de autonomia plena gerenciar seus cursos“. Mas para mim, a diferença real está no Tripé que toda Universidade se apóia: PESQUISA, ENSINO, e… e… (vá pensando)

(Amanda pesquisando como optimizar o crescimento das algas in vitro- foto: Jonny Ken Itaya)

Quando alguém pensa em uma Universidade, automaticamente lembra de pesquisas científicas, pois pelo menos aqui no Brasil, é o lugar onde se faz Ciência. Também se lembram de ensino, já que não vale nada todo o conhecimento se ele não é passado adiante. Mas praticamente NINGUÉM se da conta do terceiro pé: a Extensão, que é basicamente você aproveitar o dinheiro investido na Universidade e tentar retribuir esse investimento de volta para a sociedade.

Professores, funcionários e alunos, todos juntos por uma boa causa

Uma idéia que todo mundo confunde é achar que Extensão cultural é fazer caridade ou trabalho voluntário. O que as pessoas tem que ter em mente é que todo aluno e professor de universidade (principalmetne as públicas) deve destinar parte do seu tempo para atividades de extensão cultural. Não é caridade, é obrigação! Mas para se ter uma idéia, todo mês a Comissão de Cultura e Extensão (formada por professores e representante dos alunos – na época, eu) se reunia para selecionar 3 projetos de todos os professores e alunos para pedir verba para a Universidade. E rarissimas vezes apareciam mais de 3 projetos para serem aprovados… As vezes, somente 2!!!

Extensão cultural também é aprendizado

( USP e as Profissões – Alunos do Ensino médio conhecem as carreiras da Universidade- foto: Jonny Ken Itaya)

Felizmente eu sempre tentei participar da maioria dos projetos que estavam ao meu alcance, pois o aprendizado é muito grande. Por exemplo, recebendo alunos do ensino fundamental e médio na Comissão de Visitas eu descobri meu gosto pelo ensino para crianças do ensino fundamental. Organizando projetos como USP e as Profissões ou ajudando na Semana Temática aprendi como tentar coordenar pessoas e também como ser coordenado. Onde que poderia aprender essas coisas em um curso de Biologia? Sem falar em cursos de aprimoramento de professores de biologia/ciências, técnicos de laboratórios, etc.

Momentos para marcar na memória


(evento recreativo reunindo crianças portadoras de distrofia muscular – foto: Jonny Ken Itaya)

Além de poder melhorar sua formação profissional, você também pode melhorar sua formação pessoal. O dia que os alunos do IB-USP, CCEx Bio (Comissão de Cultura e Extensão – Biologia) e a ABDIM (Associação Brasileira de Distrofia Muuscular) organizaram um evento para receber crianças portadoras de distrofia muscular foi um dos momentos que eu mais cresci como cidadão. Conversar com familiares e portadores da sindrome em um momento de descontração foi uma das maiores experiências da minha vida. Além disso me fez descobrir a importância das pesquisas com células tronco na vida dessas e de milhares de outras pessoas com outros problemas que podem ser curados com o avanço dessa pesquisa!

Sou aluno/ professor de uma Universidade e me interessei. Com quem eu devo falar?
O mais fácil é falar com a Comissão de Cultura e Extensão de seu curso (QUALQUER CURSO – história, odonto, medicina, economia, adminstração, etc) ou da própria universidade. Boa parte da verba da Universidade é destinada para esse fim, porém muitas vezes ela não é utilizada por falta de tempo, de conhecimento ou pior, por falta de vontade. Se você não quiser desenvolver projetos nessa área, pode participar de outros projetos em andamento. Vale muito a pena!

Maiores detalhes:

Comissão de Cultura e Extensão Universitária- Biologia USP
http://www.ib.usp.br/ccex/

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária – USP
http://www.usp.br/prc/

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários – UNICAMP
http://www.preac.unicamp.br/mais.html

Ps: Falando em células-tronco, um dos assuntos a ser debatido na gravação dessa semana do Decodificando é a votação no Supremo Tribunal Federal da Inconstitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias. Você tem sua opinião? Mande comentário (texto, audio gtalk ou mp3) para [email protected]

(23:57 – em cima da hora!! acho que ainda dá tempo de mandar para o Edney)

Feliz Aniversário, Dani!!!

(eu sei que a Amanda vai ficar brava porque eu não fiz isso no aniversário dela, mas eu juro que só tive essa idéia agora…)

Hoje é o aniversário da Dani Toste, nossa comentarista jurídica deste podcast e blogueira do Sapere Aude. PARABÉNS DANI!!!! Feliz aniversário e muita saúde, paz, e aquele bla bla bla de sempre! Eu sei que você me acha legal, mesmo te enchendo o saco todos os dias úteis!!

(minha visão acima do meu computador do trabalho… ela REAMENTE me atura o dia todo)

Como falar idade de mulher, peso de mulher e salário não se pergunta, então vou guardar segredo da idade dela!

Ps: ela odiou quando todos cantaram parabéns para ela, então provavelmente ela vai odiar isso aqui também! 😛

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Episódio 10 – Legalização do Aborto no Brasil

Voltamos com um tema bem polêmico: A legalização do aborto no Brasil. Discutimos a parte biológica, jurídica, etc.

Não se esqueçam… vocês podem mandar comentários em MP3 ou via audio no Gtalk para podcastdecodificando ARROBA gmail.com . O Decodificando agradece 🙂

0’00” – Abertura: Rafael Portillo, do blog “Teia de Podcasts
0’30” – Considerações iniciais e Campus Party
** – Palestras da CBN e do Campus Party
2’20” – Comentários do Episódio 9 – Rodízio em SP, CPMF, Jeremias e Plágio na Internet
5’20” – Aborto
6’10” – O que é Aborto? (conceitos biológicos e jurídicos)
7’30” – Métodos abortivos mais utilizados
16’00” – Teorias sobre quando começa a vida
20’20”- O que é vida?
** 20’30” Estudo durante a ditadura militar sobre esterilização da população carente
** 23’40” Foto da bicicleta na China
Feto resultante de aborto abandonado na China

(fonte: artigo de Abigail Haworth publicado na revista Marie Claire de Junho de 2001 – edição norte-americana)
** 26’10” Noticia sobre a criança abandonada embaixo do carro
26’30” – Problemas sócio-econômicos
34’00” – Posso processar uma empresa por falha no método contraceptivo?
36’15” – Aborto de Anencéfalo
** 38’00” – Criança anencéfala completa 1 ano
42’00” – Opiniões
** 42’10” Canha, do Podcast Digital Paper
** 45’00” Jucely Benfatti Coimbra, médica psiquiatra e psicoterapeuta
** 50’00” Jonny
** 53’00” Danielle
** 56’00” Amanda
58’30” – “Bolsa Estupro”
60’00” – Motivos religiosos durante a votação

Downloads:
Episódio 10 (MP3, 64 kbps, 64′07″, 29,42 MB)
[audio:http://feeds.feedburner.com/~r/decodificando_podcast/~5/247438890/Decodificando010.mp3]
Episódio 10 (MP3, 16kbps, 64′07″, 7,35 MB)
[audio:http://www.decodificando.com.br/podcasts/Decodificando010low.mp3]
Episódio 10 zip (MP3, 64 kbps, 64′07″, 29,16 MB)

Projeto de lei contra o SPAM é aprovado no CCJ do Senado

Ontem (05/03/2008) passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado o projeto de lei PLS 21/04 que regulamenta o envio de mensagens não solicitadas pela internet (vulgo SPAM). Segundo o projeto, as mensagens só poderão ser enviadas com expressa autorização do receptor ou se um existir um contato prévio que caraterize a permissão.

Agora ela vai para Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) receber decisão terminativa. Se aprovado, ainda deve passar pelo plenário (se necessário), Câmara dos Deputados e por fim, a sanção do presidente.

Ao meu ver isso é um ótimo passo para tentar diminuir o número de spams nas caixa de entrada, mas isso só acabará no dia que todos os países do mundo tiverem suas leis anti-spam, visto que somente 30% da minha caixa de entrada são propagandas brasileiras.

Maiores detalhes no site do Senado.

(colaboraram: Danielle Toste, Fernando Mafra)

Dicas para não receber spam

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