Você sabe quais são os 3 pontos de apoio de uma Universidade?
Recentemente o Edney (Interney Blogs) convocou os blogueiros (e porque não os podcasters) para participar da Blogagem Inédita. Como recentemente eu estava conversando com o ele sobre Extensão Universitária, resolvi escrever sobre isso e outras coisas mais.
Eu sempre fui uma criança extremamente curiosa. E por sorte meus pais sempre tentaram responder as minhas perguntas, exceto duas: “qual a diferença entre motel e hotel?” e “qual a diferença de faculdade e universidade?”. A primeira talvez porque eles ficavam sem graça, mas a segunda é porque eles não sabiam mesmo.
(Ensino – Curso de coleta e manutenção de material biológico – Licenciatura Bio- foto: Jonny Ken Itaya)
Existem diversas respostas para diferenciar uma Faculdade de uma Universidade, desde respostas simples como “Faculdade ministra cursos na mesma área, já a Universidade dá curso em diversas áreas” até respostas mais “politicas” como “Universidades gozam de autonomia plena gerenciar seus cursos“. Mas para mim, a diferença real está no Tripé que toda Universidade se apóia: PESQUISA, ENSINO, e… e… (vá pensando)
(Amanda pesquisando como optimizar o crescimento das algas in vitro- foto: Jonny Ken Itaya)
Quando alguém pensa em uma Universidade, automaticamente lembra de pesquisas científicas, pois pelo menos aqui no Brasil, é o lugar onde se faz Ciência. Também se lembram de ensino, já que não vale nada todo o conhecimento se ele não é passado adiante. Mas praticamente NINGUÉM se da conta do terceiro pé: a Extensão, que é basicamente você aproveitar o dinheiro investido na Universidade e tentar retribuir esse investimento de volta para a sociedade.
Professores, funcionários e alunos, todos juntos por uma boa causa
Uma idéia que todo mundo confunde é achar que Extensão cultural é fazer caridade ou trabalho voluntário. O que as pessoas tem que ter em mente é que todo aluno e professor de universidade (principalmetne as públicas) deve destinar parte do seu tempo para atividades de extensão cultural. Não é caridade, é obrigação! Mas para se ter uma idéia, todo mês a Comissão de Cultura e Extensão (formada por professores e representante dos alunos – na época, eu) se reunia para selecionar 3 projetos de todos os professores e alunos para pedir verba para a Universidade. E rarissimas vezes apareciam mais de 3 projetos para serem aprovados… As vezes, somente 2!!!
Extensão cultural também é aprendizado
( USP e as Profissões – Alunos do Ensino médio conhecem as carreiras da Universidade- foto: Jonny Ken Itaya)
Felizmente eu sempre tentei participar da maioria dos projetos que estavam ao meu alcance, pois o aprendizado é muito grande. Por exemplo, recebendo alunos do ensino fundamental e médio na Comissão de Visitas eu descobri meu gosto pelo ensino para crianças do ensino fundamental. Organizando projetos como USP e as Profissões ou ajudando na Semana Temática aprendi como tentar coordenar pessoas e também como ser coordenado. Onde que poderia aprender essas coisas em um curso de Biologia? Sem falar em cursos de aprimoramento de professores de biologia/ciências, técnicos de laboratórios, etc.
Momentos para marcar na memória
(evento recreativo reunindo crianças portadoras de distrofia muscular – foto: Jonny Ken Itaya)
Além de poder melhorar sua formação profissional, você também pode melhorar sua formação pessoal. O dia que os alunos do IB-USP, CCEx Bio (Comissão de Cultura e Extensão – Biologia) e a ABDIM (Associação Brasileira de Distrofia Muuscular) organizaram um evento para receber crianças portadoras de distrofia muscular foi um dos momentos que eu mais cresci como cidadão. Conversar com familiares e portadores da sindrome em um momento de descontração foi uma das maiores experiências da minha vida. Além disso me fez descobrir a importância das pesquisas com células tronco na vida dessas e de milhares de outras pessoas com outros problemas que podem ser curados com o avanço dessa pesquisa!
Sou aluno/ professor de uma Universidade e me interessei. Com quem eu devo falar?
O mais fácil é falar com a Comissão de Cultura e Extensão de seu curso (QUALQUER CURSO – história, odonto, medicina, economia, adminstração, etc) ou da própria universidade. Boa parte da verba da Universidade é destinada para esse fim, porém muitas vezes ela não é utilizada por falta de tempo, de conhecimento ou pior, por falta de vontade. Se você não quiser desenvolver projetos nessa área, pode participar de outros projetos em andamento. Vale muito a pena!
Maiores detalhes:
Comissão de Cultura e Extensão Universitária- Biologia USP
http://www.ib.usp.br/ccex/
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária – USP
http://www.usp.br/prc/
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários – UNICAMP
http://www.preac.unicamp.br/mais.html
Ps: Falando em células-tronco, um dos assuntos a ser debatido na gravação dessa semana do Decodificando é a votação no Supremo Tribunal Federal da Inconstitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias. Você tem sua opinião? Mande comentário (texto, audio gtalk ou mp3) para podcastdecodificando@gmail.com
(23:57 – em cima da hora!! acho que ainda dá tempo de mandar para o Edney)
Muito bom seu post, pois recorda a terceira parte esquecida desse tripé básico. Lembro que as atividades de extensão não eram muito bem “entendidas” pelos meus colegas de curso, e a maioria achava q era mesmo “voluntariado”. Acho que esse conceito precisava ser explicado aos calouros com clareza assim que eles chegam na universidade, para que ao entrarem na faculdade a idéia já esteja sedimentada da forma adequada nas mentes.
Mto bem lembrado. É tão fácil esquecer a importância da extensão e como ela pode ser utilizada. Parabéns.
Também participei da Blogagem Inédita e tratei exatamente deste tema. Não com relatos pessoais (apesar de participar de dois projetos na universidade que curso Jornalismo) mas c/ uma entrevista sobre o tema. Parabéns pelo post e pelo incentivo à Extensão!
Muito bem lembrado!
Sou um dos caras que mais se preocupa com a Extensão rsrsrs.
O problema é que encontramos algumas barreiras e a mentalidade das pessoas (“eu não trabalho de graça…”).
Tenho motivado os meus colegas a elaborarem projetos (cursos, oficinas,etcs) pois é realmente uma forma de aprender e crescer dentro da Universidade.
Parabéns pelas informações.
Saudades, saudades, saudades desses eventos…
meu filho tem distrofia muscular de duchenee ñ sei as oq fazer estou desesperada algem me de uma nuticia
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