Desmatamento e destruição de corais
A última estimativa dilvulgada pelo governo brasileiro prevê uma redução de 30% na taxa de desmatamento da floresta amazônica em relação ao índice registrado entre 2005 e 2006. Essa é uma boa notícia, mas como faltam os dados referentes aos desmatamentos em pequena captados pelo Prodes, um dos satélites que monitoram a região, ainda é cedo para comemorar, já que esses pequenos desmatamentos perfazem cerca de 50% do total. Ainda que pareça uma redução expressiva, a área desmatada é alarmante: 9200 Km2, o que é equivalente a 6,5 cidades de São Paulo!!!
Um outro dado preocupante diz respeito aos recifes de corais, que tem desaparecido a uma taxa média anual de 2% (o quíntuplo do índice de redução das florestas tropicais). E o principal responsável por esse desaparecimento é a ação antrópica, o que não é nenhuma novidade. Os recifes de corais constituem um ecossistema frágil e, ao mesmo tempo, estão entre os ambientes marinhos mais produtivos e exibem uma enorme biodiversidade. Nem mesmo a Grande Barreira de Corais, área protegida na costa da Austrália, está a salvo. É importante que sejam estabelecidas políticas de preservação destas áreas, assim como tem sido feito, pelo menos em teoria, para as grandes florestas tropicais.
Grande Barreira de Corais da Austrália. Fonte: Wikipedia
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